Para receber com estilo, a iluminação na entrada da casa precisa criar impacto, mas sem incomodar. Se houver quadros, os spots com dicroicas são a melhor pedida para realçá-los. Uma parede texturizada pode ganhar importância com luz vinda de cima – efeito wall washing (lavando a parede, em tradução livre). Em locais com pé-direito duplo, um pendente cai bem. Nas escadas e nos corredores, os balizadores projetam luzes suaves e demarcam o caminho. A arquiteta Laura Larrubia, de São Paulo, indica rasgos no forro, com fluorescentes T5, para as áreas de passagem que ficam acesas bastante tempo. “Além dessas lâmpadas econômicas, de longa vida útil, pode-se adotar as fitas de led”, orienta. Sensores de presença ou sistemas de automação contribuem para o consumo racional de energia.
FOTO 1: Localizado entre o living e os quartos deste
apartamento em São Paulo, o corredor se transformou na galeria de fotos da
família. No forro rebaixado de gesso, mini-spots direcionáveis (La Lampe) com
dicroicas de 20 w enfocam as imagens na parede. “Como estão deslocados do
centro do corredor, não criam sombras nas pessoas”, explica o arquiteto
Leonardo Junqueira. As luminárias reaparecem entre os painéis de madeira
laqueada que interrompem a monotonia deste ambiente com 9 m de extensão.
Projeto luminotécnico de Malu Piassa.
FOTO 2: Quem percorre este corredor com 11 m de extensão,
numa casa no Rio de Janeiro, nota rapidamente o detalhe no teto bolado pela
designer de interiores Paola Ribeiro. “Ele ficou mais leve com a iluminação
embutida em todo o perímetro do forro”, explica a profissional. A sanca,
descolada 10 cm da parede, esconde fluorescentes T5 de 28 w, eficientes e
duráveis. Usados como balizadores, os dois rasgos criados na parede com
luminárias da Prolight encontram-se a 45 cm do piso. Os recursos luminotécnicos
funcionam em circuitos independentes, o que permite acionar um por vez.
FOTO 3: Próxima da porta de entrada, a escada desta
cobertura no Rio de Janeiro é um marcante cartão de visita. Os degraus de
travertino, sustentados por uma estrutura metálica, contam com balizadores
instalados na parede a 15 cm de altura. Lâmpadas bipino produzem uma luz suave
que demarca o caminho, como nos cinemas. Uma placa de vidro temperado incolor,
engastada no piso e no teto, separa essa área do corredor. Nele, o rodapé com
leds âmbar, instalados a 10 cm do chão, realçam a área de circulação. No teto,
além dos spots com lâmpadas dicroicas, o arquiteto André Piva criou uma sanca
no forro de gesso (10 cm de largura) que reúne lâmpadas fluorescentes de
tonalidade quente.
FOTO 4: Após a porta de entrada de 5,50 m de altura, que
acompanha o pé-direito, é possível ver os pendentes Falkland, criados pelo
designer italiano Bruno Munari. “Eles estão a cerca de 3 m do chão, colocados
quase a meia altura da parede”, explica Laura.
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