Buscape

quarta-feira, 18 de abril de 2012

HALL E CORREDOR


Para receber com estilo, a iluminação na entrada da casa precisa criar impacto, mas sem incomodar. Se houver quadros, os spots com dicroicas são a melhor pedida para realçá-los. Uma parede texturizada pode ganhar importância com luz vinda de cima – efeito wall washing (lavando a parede, em tradução livre). Em locais com pé-direito duplo, um pendente cai bem. Nas escadas e nos corredores, os balizadores projetam luzes suaves e demarcam o caminho. A arquiteta Laura Larrubia, de São Paulo, indica rasgos no forro, com fluorescentes T5, para as áreas de passagem que ficam acesas bastante tempo. “Além dessas lâmpadas econômicas, de longa vida útil, pode-se adotar as fitas de led”, orienta. Sensores de presença ou sistemas de automação contribuem para o consumo racional de energia.

 FOTO 1: Localizado entre o living e os quartos deste apartamento em São Paulo, o corredor se transformou na galeria de fotos da família. No forro rebaixado de gesso, mini-spots direcionáveis (La Lampe) com dicroicas de 20 w enfocam as imagens na parede. “Como estão deslocados do centro do corredor, não criam sombras nas pessoas”, explica o arquiteto Leonardo Junqueira. As luminárias reaparecem entre os painéis de madeira laqueada que interrompem a monotonia deste ambiente com 9 m de extensão. Projeto luminotécnico de Malu Piassa.
 FOTO 2: Quem percorre este corredor com 11 m de extensão, numa casa no Rio de Janeiro, nota rapidamente o detalhe no teto bolado pela designer de interiores Paola Ribeiro. “Ele ficou mais leve com a iluminação embutida em todo o perímetro do forro”, explica a profissional. A sanca, descolada 10 cm da parede, esconde fluorescentes T5 de 28 w, eficientes e duráveis. Usados como balizadores, os dois rasgos criados na parede com luminárias da Prolight encontram-se a 45 cm do piso. Os recursos luminotécnicos funcionam em circuitos independentes, o que permite acionar um por vez.
 FOTO 3: Próxima da porta de entrada, a escada desta cobertura no Rio de Janeiro é um marcante cartão de visita. Os degraus de travertino, sustentados por uma estrutura metálica, contam com balizadores instalados na parede a 15 cm de altura. Lâmpadas bipino produzem uma luz suave que demarca o caminho, como nos cinemas. Uma placa de vidro temperado incolor, engastada no piso e no teto, separa essa área do corredor. Nele, o rodapé com leds âmbar, instalados a 10 cm do chão, realçam a área de circulação. No teto, além dos spots com lâmpadas dicroicas, o arquiteto André Piva criou uma sanca no forro de gesso (10 cm de largura) que reúne lâmpadas fluorescentes de tonalidade quente.
FOTO 4: Após a porta de entrada de 5,50 m de altura, que acompanha o pé-direito, é possível ver os pendentes Falkland, criados pelo designer italiano Bruno Munari. “Eles estão a cerca de 3 m do chão, colocados quase a meia altura da parede”, explica Laura.